Dirigindo no entardecer de Phoenix, os pensamentos de Chloe fervilhavam com a missão que havia aceitado. Ela não temia Megan, nem mesmo sentia aversão por se envolver na podridão daquela família; queria somente pôr um fim nisso e se livrar de Josephine para sempre. Ruan ainda era o pai de seu filho, e a ameaça de um agressor misterioso pairando sobre ele era, indiretamente, uma ameaça ao mundo de Christopher.
Em menos de vinte minutos, ela parou o automóvel em frente a uma residência dolorosamente familiar: sua antiga casa, o lar onde Josephine agora vivia.
Era uma construção vitoriana imponente, com uma varanda envolta em hera e janelas grandes que costumavam inundar a sala de estar com a luz da tarde. Ao desligar o motor, as memórias a atingiram como a primeira onda de um maremoto.
Naquele lugar, ela havia sido, por um tempo, verdadeiramente feliz. As lembranças da infância, dos risos com sua mãe no jardim florido, eram doces e puras. Mas tudo havia desmoronado após a morte repentin