Chloe mal teve tempo de deslizar o trinco da porta do quarto de hospital antes que a tempestade se iniciasse. O clique metálico da fechadura foi engolido instantaneamente pela explosão de fúria do lado de fora.
— Abra essa porta, Chloe! Agora! — O grito de Megan, cru e carregado de fúria, parecia querer rasgar a madeira.
Um baque alto, seguido por outro e mais outro, ecoou pelo quarto. Megan esmurrava a porta de madeira sem se importar se estava em um hospital, a cada golpe reafirmando sua presença destrutiva e cruel. A violência súbita fez Ruan se mover na cama, um gemido rouco escapando de seus lábios rachados. Ele despertou de um sono agitado e medicado, piscando sob a luz difusa do quarto.
Chloe manteve-se de costas para ele por um momento, a mão ainda apoiada no trinco frio. A porta estava trancada, mas ela sentia que Megan a derrubaria a qualquer momento. Ela respirou fundo, tentando esmagar a onda de pânico que subia pela garganta.
Era o mesmo som, a mesma sensação ruim que hav