Lucian caminhava pelos corredores do castelo com passos pesados, a mente fervilhando em pensamentos conflitantes. A volta de Elise havia trazido alívio, mas também reacendido uma tempestade dentro dele que mal conseguia conter. Ele sempre se considerou o mais racional entre os dois irmãos, mas agora sentia sua paciência e controle se esvaindo como areia entre os dedos.
O salão do conselho ainda estava impregnado com o peso da discussão que tiveram. Os conselheiros insistiam em reforçar o erro de Elise, tratando-a como uma criminosa, alguém que deveria ser punida severamente. E por mais que a raiva ainda queimasse dentro dele, Lucian não podia ignorar o que havia sentido quando ela desmaiou diante deles. Um frio cortante o percorreu ao ouvir a curandeira mencionar que a ligação estava instável. Que os bebês estavam sendo afetados.
Bebês.
A palavra ecoava sem parar em sua mente, despertando algo primitivo dentro dele. O instinto de protegê-los era avassalador, quase tão intenso quanto a