O som do sino ecoava como um rugido sombrio pelas paredes úmidas das masmorras. Elise sentia cada badalada reverberar dentro de si, um lembrete constante de que o tempo estava contra eles. A fuga precisava ser rápida e precisa.
Viktor ajeitou-se ao seu lado, ainda se recuperando das correntes que o mantiveram cativo. Seu corpo carregava marcas de tortura, mas sua determinação permanecia intacta. Ele se movia com a cautela de um guerreiro experiente, mas a respiração pesada denunciava o esforço que fazia para acompanhar o ritmo da fuga.
— Eles sabem que escapamos — murmurou ele entre dentes. — Não vão demorar para selar todas as saídas possíveis.
Elise trocou um olhar breve com o arqueiro de capuz escuro, o misterioso aliado que havia surgido no momento certo. Seu arco estava preparado, a tocha em sua mão mal iluminava os túneis subterrâneos, mas era o suficiente para seguir em frente.
— Precisamos sair antes que os corredores sejam bloqueados — respondeu Elise, seu tom frio e calculad