Elise despertou com o primeiro raio de sol atravessando as cortinas pesadas de seu quarto. O sono tinha sido inquieto, mas a certeza de que possuía um plano lhe dava um mínimo de controle sobre a situação. Quando a criada entrou em seus aposentos, carregando uma pequena bolsa de ervas, Elise se sentou rapidamente na cama.
— Conseguiu? — perguntou em um tom contido, observando a jovem com atenção.
A criada, uma moça de aparência delicada e olhos tímidos, assentiu e colocou a bolsa sobre a mesa.
— Fiz como pediu, alteza. As ervas estavam no estoque da cozinha. Ninguém perguntou nada.
Elise esboçou um pequeno sorriso, pegando o saquinho e o apertando entre os dedos. Era um passo pequeno, mas essencial.
— Fez bem. Pode ir.
A jovem se retirou, e Elise foi até o aparador onde descansava uma jarra de água fresca. Pegou uma xícara e começou a preparar o chá, misturando cuidadosamente as ervas. Sabia que a dose deveria ser precisa; qualquer erro poderia ser fatal. A lembrança de sua mãe prepar