Christian Müller –
A festa estava de acordo com o que planejei.
Todos estavam bem-vestidos, a música estava suave ao fundo e o clima agradável.
Comecei a conversar com alguns empresários; alguns eu conhecia, outros eram do círculo de amizade de Richard e Jonathan. – Compreensivo, já que a festa era dos três grupos dessa vez.
Varri os olhos procurando por ela. A mulher que tem feito dos meus dias os mais doces e agradáveis.
Assim que a avistei, sorrindo de leve para mim. Notei que seus olhos pareciam tristes, algo aconteceu. Guardei as minhas mãos no bolso da calça e ameacei ir até ela, mas ao me mover, alguém tocou meu braço.
Assim que me virei para olhar, vinquei as minhas sobrancelhas e respirei fundo, tentando não estragar tudo.
— O que diabos você está fazendo aqui? — Perguntei o encarando com frieza.
Ele sorriu, aquele maldito sorriso presunçoso que sempre me irritou.
— Ora, Christian, essa não é forma de cumprimentar seu velho pai. Vamos conversar! – Disse ele dando alguns passos