Laura Stevens –
Já era noite quando comecei a despertar.
A escuridão suave do quarto me envolvia como um cobertor morno e o único som era o das respirações calmas — a minha, a dele, e… a de outra pessoa.
Soltei um riso ao ouvir uma vozinha sussurrada, doce, que parecia estar em conversa com o silêncio.
Abri os olhos devagar, ainda meio entre o sonho e a realidade, e vi Nathan. Sentadinho ao meu lado, com seu ursinho favorito nas mãos, ele olhava fixamente para a minha barriga, como se esperasse que ela respondesse de volta.
— Quando você sair, vou te mostrar os meus brinquedos — ele dizia baixinho, com aquela voz pura, cheia de carinho. — A mamãe sempre fala que os pequenos não pode levar coisa na boca, senão engole… então, eu te trouxe esse ursinho. Ele é fofinho e você não vai conseguir colocar na sua boca.
Meu coração se encheu de um calor estranho e bom.
Um nó se formou na garganta, e eu me vi sorrindo sem nem perceber. Levei a mão até os cabelos dele e acariciei com ternura, aqu