Mundo ficciónIniciar sesiónAs portas se abriram e lá estava ele.
Arthur, impecável no terno escuro, uma presença que enchia o espaço estreito do elevador como se fosse feito sob medida para ele. Os olhos dele me encontraram de imediato — frios, profundos, inquisidores. Não havia espaço para fuga.
Minhas pernas hesitaram, mas avancei.
Arthur se levantou devagar, a altura dele impondo mais do que qualquer palavra. Não disse mais nada. Apenas me seguiu com os olhos, queimando cada movimento, até eu largar a bolsa sobre a mesa e ajeitar papéis só para ter algo com que ocupar as mãos.
O silêncio não era só silêncio. Era um cerco.
Quando ousei levanta







