Ela sentiu, ele segurou essa raiva por muito tempo.
Só porque ela estava com o Lucas?
Sem saber por quanto tempo se beijaram, toda vez que Carolina tentava resistir, Henrique a mordia com força.
Ela tinha medo das mordidas, dolorida, sem se mexer, os olhos brilhando vermelhos, como um coelho que ousava ficar com raiva, permitindo que ele a tomasse.
Parecia que havia se passado um século, Henrique finalmente soltou Carolina.
Mas, mesmo deixando os lábios, a grande mão que a prendia na cintura ainda permanecia firme.
Carolina respirava profundamente, seus lábios formigavam e doíam, sem precisar olhar, ela sabia que estavam inchados:
- Você é um canalha!
Um homem como um cão lascivo!
Eles concordaram em não a forçar!
Sem saber que, nas palavras de Henrique, não tocar significava um nível mais profundo de intimidade, então, tecnicamente, ele não a tocou.
Henrique encostou a testa na de Carolina, o olhar malicioso, rindo de maneira leviana:
- Boa garota, diga de novo.
Um tom suave, estranh