Meia hora depois.
As mãos de Carolina estavam tão cansadas que mal conseguiam se levantar.
Ao sair após lavá-las, ela viu Henrique já arrumado, parecendo apresentável, como se a falta de vergonha momentos antes fosse uma ilusão!
Lá fora estava chovendo e a Lua estava encoberta por nuvens escuras.
Carolina não havia levado um guarda-chuva e ficou parada na beira da estrada esperando por um carro de aplicativo.
Cinco minutos depois, Henrique saiu da garagem subterrânea, abaixou o vidro pela metade, revelando o rosto nobre:
- Entre, esta noite teremos uma tempestade, você não vai conseguir pegar um carro.
Carolina olhou para o celular, o preço estava mais alto que o normal, mas ninguém estava aceitando.
Normalmente, nessas situações, se a chuva ficasse mais intensa, ninguém aceitava corridas.
Sem enrolação, ela entrou direto no carro e deu o endereço.
Henrique já havia ido à Mansão dos Santos duas vezes e lembrava do caminho, sem precisar do mapa.
Carolina olhava para fora e, por um mom