Henrique abaixou o olhar para ler as palavras no cartão, escritas de maneira concisa e organizada, mas não na caligrafia de Carolina.
Ele abriu a caixa de presente, revelando uma camisa e um paletó cuidadosamente cortados.
Não era uma marca de luxo, mas era estranhamente agradável aos olhos.
Henrique era naturalmente imponente, com uma altura de um metro e oitenta e seis, uma aura dominante.
Ele ajustou os botões da camisa branca impecavelmente, a bainha presa nas calças sociais, delineando uma figura forte e uma postura fria e contida.
Roupas fazem a pessoa e este conjunto parecia feito sob medida para ele, exalando uma elegância imponente.
Carlos sorriu maliciosamente:
- Parece que a Srta. Carolina ainda guarda algum sentimento por você. Imagino que ela se arrependeu, quer reconciliação, mas não consegue abaixar a cabeça. Ela espera que, ao dar presentes, o Sr. Henrique mude de ideia.
Henrique, de maneira indiferente, enrolou as mangas até o antebraço, seus olhos estreitos e cruéis