CAPÍTULO BÔNUS - CASSIE
Assim que a porta do quarto do hotel se fechou atrás de nós, eu larguei a bolsa em cima da poltrona mais próxima como se estivesse me livrando de um peso físico — embora o verdadeiro peso estivesse bem alojado no meu peito, a medida em que Daniel levou nossas coisas para o closet.
O quarto era imenso e muito bonito . Victor reservou a ala executiva por isso é tão espaçoso.
— Victor é uma cobra — soltei, sem rodeios, andando de um lado para o outro. — Uma cobra fria, calculista, venenosa. Você percebeu como ele me encarava?
Daniel voltou do closet com a maior tranquilidade do mundo, enquanto eu estava quase surtando. Se aproximou da cesta de frutas sobre a bancada e começou a jogar uvas na boca, uma por uma, como se estivesse assistindo a um filme leve numa tarde de domingo.
Eu, por dentro, estava tudo menos leve.
Porque sim, eu tinha percebido.
E pior, sentido – me encontrava irritantemente abalada.
Mexida de um jeito que eu me recusava a admitir em voz