Taylor a beijou.
Mas não foi um beijo qualquer.
Foi um ataque. Uma fome urgente. Uma necessidade bruta, desesperada, selvagem. Como se, naquele único instante, o mundo inteiro tivesse se reduzido ao espaço entre os dois e ele tivesse decidido consumir tudo de uma vez.
A mão grande dele deslizou para a nuca de Lila com firmeza, os dedos enredando nos fios dourados de seu cabelo, puxando-a como se dissesse, sem palavras: “você é minha”.
E os lábios dele tomaram os dela. Não havia gentileza, nem calma, apenas desejo.
Um desejo imprudente, quente como o próprio inferno, que queimava entre os corpos deles como se pudesse destruir qualquer traço de lógica, orgulho ou resistência.
O choque foi instantâneo. Lila mal teve tempo de respirar. Os olhos se arregalaram, o corpo enrijeceu e então cedeu.
Ela respondeu ao beijo antes mesmo de pensar. Como se o corpo dela já soubesse o caminho, como se os lábios procurassem os dele há muito tempo, mesmo sem saber.
A boca se abriu sob a dele, o sabor de