O sol começava a se esconder atrás das colinas quando Taylor estacionou sua caminhonete preta em frente ao bar de madeira, simples e rústico, a poucos quilômetros da fazenda. Era o tipo de lugar onde os homens tiravam o chapéu ao entrar, as garrafas de cerveja vinham sempre geladas e o dono já conhecia os fregueses pelo nome.
Lá dentro, Maurício já o esperava encostado no balcão, rindo de alguma piada que o velho Charles, o dono do bar, acabava de contar. Taylor entrou bufando, tirou o chapéu, coçou a nuca com cara de poucos amigos e foi direto para a mesa onde o cunhado acenava animado.
— E aí, cowboy? — saudou Maurício, já empurrando uma garrafa de cerveja gelada na direção do amigo. — Tá com cara de quem levou coice de mula.
Taylor resmungou algo ininteligível e sentou-se com um suspiro exausto.
— Coice de mula seria gentil demais. Tô mais pra ter sido atropelado por uma carreta desgovernada... chamada Lila.
Maurício engasgou com a cerveja, rindo alto.
— O que a senhorita noiva apr