O portão automático da casa deslizou para o lado com lentidão cerimonial, como se a própria casa estivesse se preparando para presenciar algo que jamais esqueceria. A propriedade dos Montgomery se estendia imponente e silenciosa sob a luz quente dos refletores embutidos nos pilares de pedra. Os jardins perfeitamente aparados, caminhos de pedras brancas, e arbustos floridos margeando a curta alameda de pedras que levava à entrada principal.
A caminhonete escura de Taylor subiu a alameda como um animal noturno, seus faróis cortando a escuridão com retidão quase ameaçadora. O motor rugia baixo, pesado, como o humor do homem que o dirigia. Assim que o carro parou diante da porta principal, ele nem sequer desligou o motor. Estava inquieto, os dedos tamborilavam no volante, a respiração presa entre a tensão e o que