Mundo de ficçãoIniciar sessãoA porta bateu com tanta força que o som reverberou pelas paredes da sala, fazendo até os talheres vibrarem sobre a mesa. O silêncio que veio em seguida foi ensurdecedor. Catarina, com o coração acelerado, virou-se para Maurício e murmurou, sem precisar erguer a voz.
— Vai atrás dele.
Maurício assentiu, empurrando a cadeira para trás e saindo quase em disparada. O som de seus passos apressados ecoaram até a varanda, seguido pelo barulho da caminhonete ligando. Lá fora, a noite foi cortada pelo ronco do motor e pelo grito abafado dos pneus na estrada de terra.
Dentro da sala, o ar parecia pesado demais para respirar. Lila, imóvel por alguns segundos, sentou-se lentamente. O rosto dela estava pálido, os o







