Mundo de ficçãoIniciar sessãoDo lado de fora, a noite começava a cair devagar, como uma cortina puxada por mãos invisíveis. O céu, ainda com restinhos de ouro queimando no horizonte, tornava-se um pano espesso de azul profundo. O ar trazia o cheiro de terra úmida, de feno e de raiva contida. A fazenda, antes cheia de vozes e risadas durante o jantar, agora mergulhava num silêncio denso, quebrado apenas pelo som distante de passos apressados e pelo estalar seco de uma porta sendo violentamente aberta.
A caminhonete de Taylor esperava no pátio, reluzindo sob a luz pálida da lua. Ele estava como um touro impaciente, farejando o perigo antes da briga. Ele deu um salto, entrando na caminhonete, com o rosto marcado por um misto de fúria e frustração, o maxilar travado, as mãos tremendo. Não de medo, mas de tudo o que ele tentava conter. Q







