Mundo ficciónIniciar sesiónA noite pousou mansa sobre a fazenda, e a casa parecia respirar em silêncio depois das risadas na cozinha. O cheiro de pão fresco ainda rondava as paredes, misturado ao perfume discreto de lavanda que Maria insistia em colocar nos difusores. No corredor, os passos de Taylor e Lila denunciavam pressa e cumplicidade. Havia neles um rastro de riso contido, de olhares que não se explicam, de uma fome que não cabia nos pratos recém-esvaziados.
Ao fecharem a porta do quarto, o mundo se resumiu a dois: a madeira polida do assoalho rangendo baixo, a janela entreaberta deixando entrar o vento morno do fim de tarde que se fazia noite, e o reflexo dos dois no espelho do guarda-roupa, com os cabelo ainda úmidos do “batismo” no riacho e a pele sensível ao toque.
— Acha que eu não pe







