O sino da igreja soava preguiçoso ao longe quando Taylor empurrou a porta da venda principal. O som metálico ecoou pelo espaço, misturando-se ao burburinho da cidade, às risadas das mulheres no balcão e ao tilintar das xícaras de café. Assim que ele e Maurício atravessaram o batente, as conversas diminuíram, e dezenas de olhares se voltaram para eles com sorrisos sinceros, era como se o ar do lugar mudasse quando os dois apareciam.
— Olha só quem resolveu dar as caras! — exclamou o senhor Arnaldo, dono da venda, limpando as mãos num pano de prato antes de abrir um sorriso largo. — Se não são os vaqueiros mais falados da região!
Taylor inclinou o chapéu num gesto elegante, aquele misto de charme e respeito que já era sua marca registrada.
— Bom dia, seu Arnaldo. Ainda servindo o melhor café da cidade?
— O melhor e o mais quente, rapaz! — respondeu o homem, rindo e caminhando para trás do balcão. — E olha que o café de vocês lá na fazenda quase empata, viu?
Maurício apertou a mão do com