Taylor dormia profundamente, com o corpo pesado afundado no colchão, como se nada no mundo pudesse perturbá-lo. O braço dele, firme e possessivo mesmo inconsciente, ainda enlaçava a cintura de Lila, mantendo-a presa contra o calor do corpo másculo. O peito dele subia e descia devagar, num ritmo tranquilo que contrastava completamente com a intensidade da noite anterior.
O rosto dele, aquele mesmo que costumava carregar uma expressão dura, marcada pelo jeito sisudo do cowboy que não se permite fraquejar diante de nada, agora estava suave, relaxado. A mandíbula rígida estava relaxada, os lábios entreabertos deixavam escapar um sopro leve de ar, e as sobrancelhas franzidas tinham cedido espaço para uma serenidade quase infantil. Lila ficou ali, imóvel, observando-o em silêncio, como se o mundo tivesse parado para que ela pudesse se permitir gravar cada detalhe daquela cena na memória.