O sol do fim da tarde tingia o céu da fazenda Remington com um dourado melancólico, um espetáculo silencioso que só os que viviam no campo sabiam valorizar de verdade. A luz atravessava as folhas das árvores altas, desenhando sombras compridas sobre a terra batida, enquanto uma brisa morna fazia as espigas de trigo dançarem em ondas suaves. O canto dos grilos começava a se sobrepor ao zumbido das cigarras, e no horizonte, silhuetas de cavalos pastando completavam o quadro bucólico de um fim de dia aparentemente tranquilo.
Mas nem tudo era calmaria naquela tarde. Para Taylor Remington, herdeiro do vasto império da família e símbolo de tudo que havia de selvagem e indomado naquela terra, aquele não era um dia qualquer. Era o prenúncio de um acordo selado por conveniência, não por amor. Um com