O carro avançava pela avenida em direção ao centro da cidade, o motor roncando baixo enquanto o sol da manhã refletia nos prédios envidraçados e nas fachadas antigas que passavam rápidos pela janela. O cheiro do asfalto recém-molhado pela limpeza das ruas se misturava ao aroma de café vindo das padarias já movimentadas, entrando pelas frestas do veículo e se misturando à essência amadeirada do couro dos bancos.
Ao volante, Taylor mantinha as mãos firmes no comando, os dedos longos deslizando com naturalidade pelo couro do volante. O olhar estava fixo na avenida, atento ao tráfego da manhã, mas havia em sua postura algo relaxado, diferente do costumeiro ar sisudo. Era como se, naquele instante, dirigir não fosse apenas uma tarefa mecânica, mas um espaço de reflex&a