Henrique chegou ao hospital sentindo o peso do dia, mas também um certo alívio por ter encontrado Natália. Ver Bárbara ali, esperando por ele, acalmou seu coração. Ele a encontrou na sala de espera, os olhos marejados de cansaço, mas um sorriso pequeno surgiu em seus lábios ao vê-lo.
— Oi — ela disse, levantando-se para abraçá-lo. O abraço foi apertado, um refúgio para ambos.
— Oi, meu amor. Como eles estão? — perguntou Henrique, afagando os cabelos dela.
— Melhores. O médico disse que a melhora está sendo feita, mas é um bom sinal. Meu pai já conseguiu tomar um pouco de sopa. — A voz dela era embargada pela emoção e o alívio.
Henrique beijou a testa dela. — Isso é maravilhoso, meu amor. Uma ótima notícia. Acredito que amanhã, eles poderão receber alta.
Eles se sentaram, e Henrique resumiu o encontro com Natália Pacheco, omitindo os detalhes que pudessem reacender o ciúme de Bárbara, mas enfatizando a competência da advogada e a complexidade do caso de Bruno. Bárbara ouviu