Os olhos de Carla se arregalaram levemente com a firmeza na voz de Henrique, e ela acenou com a cabeça.
— Sim, senhor. Entendido. Prepararei o chá imediatamente e depois me recolherei.
Com uma última reverência discreta, Carla se dirigiu à cozinha, deixando Bárbara e Henrique a sós no vasto hall de entrada. O silêncio voltou a preencher o espaço, mas desta vez, parecia menos opressor, talvez porque a presença dos seguranças de Henrique e a proatividade de Carla trouxessem uma sensação de controle.
Bárbara suspirou, o peso do dia ainda em seus ombros.
— Um banho parece uma ótima ideia , não é querido?
Henrique concordou, pegando a mão dela e entrelaçando seus dedos.
— Vamos. Precisamos relaxar um pouco antes de pensar nos próximos passos.
O casal subiu a grande escadaria, os passos ecoando suavemente no mármore polido. A mansão, com seus cômodos espaçosos e mobiliário luxuoso, oferecia um santuário. No quarto, Bárbara foi direto para o banheiro, ligando a torneira da ban