Um mês depois...
Allan recusou-se a ter um advogado. Planejava sua própria defesa na alegação de que as supostas provas de Morris eram fracas e sem o menor cabimento. Mas o julgamento poderia demorar meses, e ele não podia fazer muita coisa confiando apenas em Mairi. Sabia que a amiga estava investigando o caso, mas não dissera a ele se já havia descoberto algo.
A esposa de Ian se revezava com Jane indo visitá-lo, trazendo-lhe comida e livros todos os dias. Não se sentia abandonado, mas ainda não vira Ian. Prometera à cunhada que aguardaria o tempo que fosse preciso para que o irmão o perdoasse pela omissão, mas realmente sentia muita saudade.
Francamente, era um bobo! Estava preso, e um homem em sua situação devia agradecer aos céus por ter duas lindas mulheres o mimando, mesmo na prisão.
Ouviu a porta da delegacia local sendo aberta. Um murmúrio não identificado o fez perceber que não era nem Jane nem Mairi quem estava chegando (seria estranho se fosse, já que as duas tinham acabado