Capítulo XXIV Parte 1

O prenúncio de que algo ruim aconteceria era claramente demonstrado pela natureza. De certa forma, o vento chorava a prisão injusta de Allan, e a neve era como um lenço que secava suas lágrimas. Como não sentir pena de alguém como aquele loiro? Mas deveria ela ter compaixão?

Não! Perpétua não devia se compadecer de ninguém. Durante toda a vida, poucos foram aqueles que a olharam com piedade. Mesmo nos momentos mais difíceis, era apenas a empregada, jogada ao canto.

Bom... devia admitir que nem todos a trataram assim. Dorothea nunca lhe quis mal. Mas agora a amiga estava morta, e tudo por culpa da teimosia da menina que a governanta gostava como se fosse uma filha.

Pegando o grosso casaco de lã, cobriu o vestido do mesmo tecido. O inverno estava mais rigoroso naquele ano. Mal podia esperar para que a primavera despontasse.

— Você demorou – ela disse para a figura que se aproximava rapidamente.

— Deus! O que houve? Allan Hatton foi preso!

O tom da voz da pessoa que se cobria com uma cap
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