O vento batia na janela, demonstrando sua força e frieza. Lá fora, os animais noturnos deixavam sua marca através de sons, e a vida corria seu curso naquele inverno tenebroso.
Allan Hatton fechou os olhos, amaldiçoando a própria saúde que lhe dera uma bela rasteira. Quem diria que fosse pegar uma gripe, e ficar com febre? Logo ele, que se alimentava tão bem! Suspirando, aconchegou-se mais na cama.
— Abra a boca!
Olhou Mairi a sua frente com um prato de sopa, e cerrou os dentes.
— Não vou comer isso, Mairi! Parece uma gosma verde!
— É sopa de espinafre.
— Parece vômito de sapo! Por que você não esquece esta sopa e me algo mais sólido. Talvez eu consiga engolir.
— Sua garganta está inflamada. Jane fez essa sopa com tanto carinho pra você!
Ele pareceu prestar atenção na notícia.
— Foi Jane que fez?
— Sim.
— Bom... Então, talvez, eu coma um pouco.
Mairi sorriu, e lhe serviu a sopa em colheradas. Na cabeça dela, Allan estava começando a gostar da empregada. Mero engano, Allan não se import