Pietro
Se Irina achava que tinha vencido, estava redondamente enganada.
Depois dos últimos acontecimentos — e de finalmente cruzarmos a linha do desejo reprimido — percebi que minha abordagem precisava mudar. Não ia mais esperar que ela viesse até mim, nem aceitar passivamente seus jogos.
Eu era Pietro Kuhn. Não era do meu feitio recuar, muito menos perder.
A primeira decisão foi simples: se ela queria manter as aparências em eventos sociais, eu faria questão de estar ao lado dela. Cada evento, cada baile de gala, cada leilão. Ela não teria mais a liberdade de agir como se fosse solteira ou como se eu fosse irrelevante.
Mas, claro, Irina nunca tornava as coisas fáceis.
Meu plano começou com algo simples. Pedi que um dos meus homens investigasse a agenda dela. Dmitri, um segurança discreto e eficiente, trouxe as informações rapidamente — porque no fim, por mais que todos me ignorassem no começo por conta de Irina, eles também tinham que admitir que nós dois nos dávamos bem, era a melho