Pietro
O som da mesa rangendo sob o peso dos nossos corpos ecoava pelo ambiente, se misturando com os gemidos roucos que escapavam dos lábios de Irina. Minha respiração estava pesada, o suor escorrendo pela minha testa enquanto cada estocada fazia o corpo dela se contorcer contra mim. Porra, eu sabia que toda a situação com ela era estressante — a maneira como ela falava, como se fosse melhor que todo mundo; como ela me desafiava a cada segundo. Mas, agora, enquanto sentia o calor dela me apertando, tudo isso só servia para alimentar a vontade absurda que eu tinha de fazê-la gritar meu nome.
— Ah… Pietro…! — Irina arfava, os dedos cravando na borda da mesa como se a qualquer momento ela fosse desmoronar.
E, caralho… talvez ela fosse mesmo.
Eu puxei seus quadris para mais perto, entrando ainda mais fundo, o som de nossas peles se chocando ecoando pelo ambiente. Ela soltou um grito sufocado, a cabeça jogada para trás, e eu aproveitei o momento para passar a mão por suas costas, sentindo