DESCARTANDO O ACORDO

De baixo das cobertas, Catherine se perguntava se era estupidez demais se emocionar tanto com umas poucas sílabas ditas por Cloe sem qualquer significado.

Na pouca idade da bebê, dizer "mama" ou "papa" não significava realmente estar chamando o pai ou a mãe, no entanto, a simples possibilidade de que talvez Cloe já a enxergasse assim fazia com que uma preocupação interna a deixasse emocionalmente sensível.

— Cristinne, talvez se tivesse sido diferente, você já estaria chamando a mamãe também? — Ela perguntou ao silêncio do quarto.

Ninguém a responderia e ela já estava há meses ciente disto, apenas seu olhar se dirigia a pulseira de ouro com o nome da filha gravado na placa dourada.

Se a filha estivesse viva, teria dez meses de idade e seguramente já estaria balbuciando muito mais sílabas. Pensar nisto a deixava melancólica, porém ao menos, feliz com a ideia de como teria sido com a própria bebê.

Tirando-a de seus pensamentos, a curiosidade a fez retirar o cobertor de cima da c
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