[ No mesmo dia, pela noite. ]
— Tem certeza do que quer fazer?
— Eu tenho. — Catherine respondeu a Jonathan.
O marido então continuou cavando debaixo do salgueiro no jardim.
Quando o buraco já estava a quase trinta centímetros de profundidade e não tendo o risco de ser levado para cima com a passagem da chuva, Catherine se aproximou jogando dentro do espaço, sua jóia mais apreciada. A esposa enterrava a correntinha de sua primeira filha, Christine.
Com a ajuda de Jonathan, a mesma se ajoelhou na grama próxima do buraco e com as próprias mãos o tapou se despedindo.
— Filha, é hora da mamãe enterrar a dor do passado, mas eu nunca vou te esquecer, vai estar sempre em minhas memórias mais bonitas de quando te carreguei dentro de mim. — Ela diz em despedida.
Novamente com o apoio do marido, ela se levanta, com quatro meses de gravidez as coisas já não são tão fáceis de fazer sem perder o equilíbrio.
As lágrimas antes de dor, agora escorrem de seus olhos como se lavassem-na por