Assim que o médico dá a ordem, a equipe neonatal se move. O pequeno Liam é cuidadosamente colocado na incubadora portátil, rodeado por fios, monitores e mãos experientes. O choro fraco dele se mistura ao zumbido dos aparelhos, e embora estivesse vivo, sua fragilidade era evidente.
Preocupada, Ava tenta erguer um pouco o pescoço, mas seu corpo ainda estava anestesiado da cintura para baixo. Seus olhos, no entanto, estavam cheios de súplica.
— Amor… por favor, vá com ele. Fica com o nosso menino.
Ele hesita, sem querer soltá-la nem por um segundo. Mas, ao ver o desespero contido no olhar da esposa, assente, com um beijo em sua testa.
— Eu vou. Ele não vai ficar sozinho.
Antes de sair, ele volta-se uma última vez para Chloe, que dormia tranquila nos braços da enfermeira, já enrolada num cobertor.
— Cuida delas por mim — murmura, tocando a pequena e delicada mãozinha da filha.
Sair daquela sala foi, até então, a coisa mais difícil que Hector já precisou fazer na vida. Cada passo longe da e