— Hector… — a voz de Estelle vacila, estremecendo ainda mais ao perceber a presença firme do primo no ambiente. Ela encara os olhos confusos dele e depois se volta para Doris, que parece à beira de um colapso.
— Eu te perguntei o que acabou de dizer sobre a Doris! — ele repete, mais alto.
O silêncio que paira é rompido apenas pelo som de passos apressados. Ava surge na cozinha, com os olhos vasculhando o ambiente, até que seu olhar recai sobre Doris, que parece prestes a desmoronar.
Sem pensar duas vezes, Ava se aproxima, pousa a mão sobre o ombro da mulher e pergunta, com doçura:
— O que aconteceu aqui?
No entanto, Doris não consegue dizer nada.
Visivelmente constrangida, Estelle responde com pesar:
— A minha mãe… ela estava destilando ofensas gratuitas à Doris.
Virando-se para Margot, Ava pergunta, direta:
— Por que está fazendo isso, Margot?
Com um riso cínico e nervoso, Margot cruza os braços e solta, com desdém:
— Agora sou eu quem deve explicações? Estou tentando pôr ordem nesse