Ao sair do quarto do primo, Estelle dá de cara com a mãe no corredor. A mulher, ainda com o semblante abatido de quem passou a noite se sentindo mal, arregala os olhos assim que vê a filha.
— O que está fazendo? — pergunta, com a voz cortante, aproximando-se com passos lentos.
Estelle congela por um instante, levando instintivamente a mão ao rosto.
— Eu… estava me maquiando — responde com a voz trêmula, como se soubesse que tinha cometido um erro imperdoável.
— Maquiando? — Margot repete com desdém, como se a palavra tivesse gosto amargo. — E por que estava fazendo isso?
— Foi só um momento com a Ava. A gente estava se distraindo… — tenta explicar, encolhendo os ombros.
— Distraindo? — Margot dá uma risada seca. — Acho que ela estava brincando com a sua cara, porque você está parecendo uma palhaça!
A agressividade da mãe faz Estelle dar um pequeno passo para trás. Os olhos marejam, mas ela respira fundo para segurar as lágrimas.
— Vá tirar isso do rosto agora — ordena Margot, com um o