Já era madrugada, e todos haviam voltado para a mansão Moreau. Estelle se despediu de Mark com um sorriso que parecia impossível de conter, ainda mais após ouvi-lo dizer, diretamente, que queria vê-la novamente. Aquilo fez seu coração disparar.
Já Ava, por outro lado, subiu as escadas com passos calmos, controlados… Sabia exatamente o que a aguardava assim que Hector se despedisse do amigo e cruzasse a porta do quarto.
No bar discreto que havia em um dos cômodos da casa, Hector serve uma dose generosa de sua bebida preferida e oferece outra ao amigo, que aceita com um sorriso animado no rosto.
— Pelo jeito, parece que a minha prima te agradou — comenta Hector, erguendo a sobrancelha enquanto se encosta no balcão.
Soltando uma risada leve, Mark percebe que é impossível disfarçar a verdade.
— Agradou muito — confessa. — A Estelle é doce, delicada, tímida… nem parece que é parente sua — provoca, com um olhar malicioso.
Sentindo a provocação, Hector rebate:
— Está querendo dizer que sou o