Ao sair do hospital, Hector pega o celular e começa a ligar para Ava, mas nenhuma das chamadas é atendida. Cada toque sem resposta aumenta ainda mais sua preocupação.
Por um momento, considera ir até a casa dos pais dela, talvez fosse para lá que ela teria ido. Então, decide deixar o orgulho de lado e dirige até lá.
No entanto, ao se aproximar da rua onde os sogros moravam, seu celular toca. Ele olha para a tela e vê o nome de Doris.
— O que houve, Doris? — pergunta, direto.
— Me desculpa te ligar agora, Hector, mas temos um imprevisto…
— Que tipo de imprevisto?
— A sua tia, Margot, acabou de chegar aqui em casa.
— O quê? — ele pergunta, surpreso. — Margot?
— Sim… e ela não veio sozinha. Trouxe a filha, Estelle.
— Era só o que me faltava — comenta, nervoso. — Não posso ir agora, tenho que procurar a Ava.
— Mas ela também está aqui — Doris revela.
— Sério mesmo?
— Sim, ela chegou e foi para o quarto. Parecia meio abatida.
— Estou indo agora.
Desligando a ligação, Hector dá meia-volta e