Dois dias depois, a casa de Saulo fervilhava com o movimento de convidados. O jardim estava decorado com flores brancas, tão delicadas e bem-arranjadas que era difícil acreditar que se tratava de uma celebração de última hora.
Enquanto isso, no quarto, Eloá se concentrava nos últimos detalhes da maquiagem. Sentou-se diante do espelho e, ao se olhar, sentiu uma emoção profunda invadir cada fibra de seu corpo.
— Ainda não acredito que tudo isso esteja acontecendo — disse, com a voz embargada, olhando para Elisa, que estava deslumbrante em um vestido salmão, elegante e sofisticado.
— Pois acredite — respondeu Elisa, aproximando-se e segurando as mãos da irmã, com os olhos marejados. — Eu nunca imaginei que veria você de noiva antes de mim… mas agora que vejo, preciso confessar: você está deslumbrante.
— Você acha mesmo? — perguntou, voltando-se para o espelho, tocando a barriga marcada. — E essa… enorme barriga?
— Ah, essa barriga só realçou ainda mais a sua beleza — disse Elisa, sor