Aquilo, sem dúvida, era a confirmação de que Catarina era a mulher da sua vida.
Saber que ela sentia o mesmo, que ansiava pela presença dele com a mesma urgência que ele ansiava pela dela, fez com que Henri tivesse certeza de que não havia mais tempo a perder.
Ele a queria com todas as forças, com cada batida do coração, como nunca quisera ninguém antes.
E aquele sentimento novo, intenso e arrebatador, que jamais havia sentido por nenhuma outra mulher, o fazia perceber que o amor verdadeiro não pedia permissão, nem prazo… ele decidia e simplesmente acontecia.
— Vem aqui — ele disse, com a voz baixa.
Antes que ela pudesse responder, Henri a puxou rapidamente, eliminando qualquer distância entre os dois. O corpo dela se encontrou com o dele de forma natural, como se aquele fosse exatamente o lugar onde deveria estar.
Ele a beijou, não de maneira calma ou pensada, mas com pressa, como alguém que esperou tempo demais. Foi um beijo desesperado, apaixonado, urgente.
O gosto doce dos lábios