Ao perceber o sorriso dele, Catarina ficou levemente sem jeito; suas bochechas coraram e ela se encolheu, dominada pela timidez.
Henri a observou por alguns segundos, ainda sorrindo com aquela timidez adorável que ela tentava disfarçar.
— O que você está fazendo aqui? — perguntou finalmente, apoiando-se no batente da porta, curioso.
— Vim entregar um currículo — respondeu ela, baixando o olhar, quase corando. — Vi a porta aberta e... entrei, mas não sabia que não haveria outras pessoas aqui.
— Não se preocupe — disse ele, mantendo o tom calmo e convidativo —, você veio ao lugar certo, no entanto, as pessoas só voltarão amanhã.
— Entendi — respondeu ela, com um pequeno suspiro, tentando controlar o constrangimento. — Então voltarei aqui amanhã… me desculpe por atrapalhá-lo, senhor.
Henri se apressou a interrompê-la, sem querer que ela fosse embora.
— Não, não — disse, rápido. — Entre, por favor.
Ela hesitou por um instante, observando o gesto e o sorrisinho que acompanhava suas palavra