Com aquele clima pesado na cozinha, eu não sabia o que fazer.
— Só falta o pernil terminar de assar, senhor. — Denise respondeu.
— Ande depressa, que estou morrendo de fome, sabe que gosto das coisas no horário certo.
Após falar com a mulher, ele dirigiu o olhar para mim.
— O menino já está melhor? — Perguntou sem expressão alguma no rosto.
Eu não conseguia acreditar que aquele homem soubesse que seu filho estava doente e não demonstrou preocupação, saindo de casa cedo e indagando sem demonstrar preocupação.
— Sim, senhor, o seu filho está melhor. — Enfatizei o nome filho, para ver se o comovia um pouco.
Ele me encarou por alguns segundos, esperando talvez que eu falasse mais alguma coisa, mas simplesmente virei as costas e saí com o Noah.
Fui passear no jardim, estava um dia lindo, andei perto das árvores, já era quase meio-dia e o sol estava muito quente, mas as grandes árvores davam uma enorme sombra.
Noah estava acordadinho, seus olhinhos estavam abertos, coisa que era rar