Sean
Insana, pervertida e louca.
E eu, seu idiota funcional, amo miseravelmente cada pedacinho dela.
Quando Alex sussurra “vamos embora”, eu aceito sem discutir. Sou basicamente o animal domesticado emocional que ela nunca pediu, mas comanda com o levantar de uma sobrancelha.
Passamos por três quadras no silêncio mais barulhento do mundo.
Ela ao meu lado, grudada no meu braço, o corpo quente, o vestido fino e o frio da noite deixando os mamilos duros sob o tecido.
É tortura, e eu sou bastardo o suficiente para querer sentir também
Eu penso “De todas as mulheres do planeta…Eu fui me apaixonar pela discípula moderna de Mata Hari.”
Uma mulher feita para seduzir e destruir com a mesma delicadeza.
Chegamos ao apart-hotel.
Eu conheço o lugar.
Frequentei muito. Outra vida. Outro homem. Menos domado. Mais vazio.
Nada disso importa agora.
O elevador fecha e Alex vira outra pessoa.
As mãos dela vão ao meu peito, empurrando-me contra a parede de aço escovado e eu perco o ar.
Alex abre os botões