Leonardo deu as costas e saiu da sala, me deixando com o coração na mão.
Ai, meu Deus… o que foi isso?
Voltei a me sentar na minha cadeira, mas com o coração a mil. Ele me beijou? Não, isso não foi um beijo! Ou foi? Um beijo no canto dos lábios conta como beijo?
Ai, droga, não é como se eu nunca tivesse sido beijada antes. Afinal, eu já tive um namorado, e com certeza ele não me fez sentir do mesmo jeito que o Leonardo me fez sentir.
Não sei por quê, mas eu queria que ele continuasse. Eu queria que ele deslizasse só mais um pouco para a direita e aí… e aí os seus lábios tocariam os meus, e eu queria sentir os lábios dele nos meus, a sua língua deslizando pela minha e explorando cada canto da minha boca. Depois, descer pela minha mandíbula devagarinho e deslizar pelo meu pescoço, deixando um rastro de fogo até os meus…
— Ai, não, não… não pode. — Levantei da cadeira e comecei a andar de um lado para o outro. Não dava. Eu tinha que me lembrar de que isso ia acabar daqui a um ano. Eu não