— Quando paramos o beijo um sorriso estava estampado em nossos lábios, ambos sabíamos o quanto era prazeroso aquele momento para os dois. Ficamos ali juntos, felizes, Edu correu sua mão sobre minhas costas nuas, seus olhos nos meus e me deu mais um beijo doce, depois falou baixinho ao meu ouvido. — Vamos linda, ou não vou resistir a você assim toda gostosa. — Quem disse que eu quero que você resista, falei mordendo o lábio. — A é, então vem cá. — Ele me puxa novamente para seus braços dessa vez me deixando bem perto dele, nossos corpos totalmente colados e me beija, dessa vez seu beijo carrega ainda mais desejo, suas mãos descem por minhas pernas subindo o vestido, ele se abaixa e tira minha calcinha. — Mentira que vamos fazer amor agora, sorri para ele adorando tudo aquilo, sem tirar os olhos dos meus ele me beija bem onde está toda minha energia concentrada, estou louca para ter ele dentro de mim agora, Edu sobe novamente e põe seus dedos dentro de mim enquanto me beija. — Eu
— É notável pelo sorriso e os olhares de Edu que ele odeia ser desafiado assim, sinto seu toque em minhas mãos, enquanto sua outra mão passeia por minhas costas nuas subindo e descendo. Ele sorri entre uma coleção e outra que é apresentada e percebo como no outro desfile que estivemos presentes, que algumas das modelos parecem conhecer muito bem meu marido, assim como ele, faço questão de exibi-lo e deixar bem claro que sou a mulher com quem ele escolheu estar. A noite é encantadora não podemos negar, senhor González sabe dar uma festa como ninguém, o desfile definitivamente marcou a noite de Paris sem sombras de dúvidas, quando finalmente decidimos ir embora senhor González vem até nós e despede-se com um beijo educado, depois cumprimenta Edu que o encarou de cara feia. Olho para ele sorrindo e pergunto. — Então sua amiga não veio querido? — Me parece que não, meu amor . Mas, isso não importa certo? Aquele homem, o admiro, sabia Helena, ele tem bom gosto, afinal você é a mulher mai
— Roube meus beijos, roube quantos quiser. Afinal o que há em mim desde que você entrou em minha vida, Edu. Você roubou minha razão, garoto. Ele sorriu diante de minha declaração e levantou se espreguiçando ao falar. — Deixa de história e vamos levantar senhorita Helena, temos um compromisso. — Senhorita? Eu? — Sim, até que você assine aquele papel novamente em frente a um juiz e várias testemunhas,você é Senhorita Helena. Porém por pouco tempo. Agora levanta preguiçosa. — E se eu não quiser? Ele me olhou e fez uma cara feia, balançando a cabeça ao falar. — Você está me desafiando? — Estou. Vai fazer o que? Ele se aproximou da cama totalmente nu e falou bem ao meu ouvido mordendo a pontinha de minha orelha. — Nada. Vou te deixar escolher garota. O que você quer, Helena? Depois mordendo o lábio ele correu sua mão até seu pau durinho, todo lindo e saiu indo para o banheiro ao perguntar. — O que você quer, Helena?— Levanto quase sem pensar tropeçando em nossas roupas caídas ao
— Enquanto a valsa nupcial é tocada, um sino também badala anunciando a entrada da noiva, no caso eu. Com os olhos ainda cheios de lágrimas banhando meu sorriso estonteante a cada passada chego mais perto de Edu, seu lindo rosto também é banhado por lágrimas silenciosas carregadas de um sorriso genuíno, doce e singelo. Meu coração está acelerado, as mãos estão trêmulas, o corpo está ansioso por seu toque, o tempo passa lentamente como se estivesse em câmera lenta, sinto tudo a minha volta, os cheiros das rosas, o raro cheiro do buquê de uma fortuna, os sorrisos a nossa volta, a tarde de Paris correndo lá fora, os flashes das câmeras e o burburinho dos jornalistas, olho com amor para todos os presentes, e consigo sentir o amor que cada um ali sente por nós. Quando enfim depois do que para mim mais parece uma eternidade chego perto de Edu. Meu querido avô me beija e me abençoa e depois me entrega ao amor da minha vida, quando nossas mãos se tocam é impossível não sentir a energia de
COMO TODA NOSSA HISTÓRIA COMEÇOU— Me chamo Helena Sullivan, acabei de acordar em minha cobertura, o dia começou tranquilo como todos os outros, levantei cedo, me espreguicei indo até a varanda e abrindo as portas do quarto, ao fazer isso pude contemplar a vista dali que por sinal era sem dúvidas magnífica. Moro em Miami, minha cobertura dá direto para a praia, o dia começou perfeito, quem diria que terminaria com tantas surpresas. Mas voltando a minha bela varanda, dali conseguia avistar as gaivotas voando e o balançar das palmeiras, a brisa serena e calma,tão leve, confesso que uma verdadeira paz me inundava. Sempre gostei de ficar assim olhando o mar, me acalmava. Porém resolvi sair para correr como fazia todas as manhãs, logo fechei as portas do quarto, fui até meu enorme closet e peguei ali uma blusa longa e um short branco, pus meus tênis e logo estava descendo os elevadores indo para a praia. Odiava o fato de que minhas memórias sempre me traiam, lembro que antes era uma mulh
— Confesso que senhor Lennion é a minha pessoa nesse lugar, aquele homem me conhece tão bem e sabe exatamente o que falar e não falar. A manhã estava realmente uma delícia, corri o suficiente para ficar bem suada. A areia da praia trazia uma serenidade, a água estava fria resolvi então dá um leve mergulho coisa que nunca fazia.Quando de repente um dos seguranças resolveu me interromper, eles nunca faziam isso. Na maior parte do tempo mal percebia a presença deles. Saí do mar totalmente irritada, e peguei o telefone da mão de um deles, sem me incomodar em saber quem era. Para estar me ligando a essa hora da manhã só podia ser vovô.Alô! Porque me incomodar tão cedo meu avô?— Helena sou eu Bruno, temos um jantar de negócios hoje a noite com seu avô. Se prepare e me encontre às 20:00 horas, e não esqueça isso não é um convite. — Que maravilha estão me obrigando então? — Querida, não pense assim. Você sabe que é de seu total interesse, é pela empresa Helena, então até mais.— Eles def
— Meu avô era um velho ríspido, briguento, rabugento diria, porém era a única pessoa que sempre tive como família. Meus pais morreram quando tinha apenas 16 anos em um acidente de avião, meu avô nunca superou essa perda, ele sempre cuidou muito bem de mim, até a catástrofe de meu casamento, quando me casei o velho ficou todo feliz, quando engravidei Vovô não se aguentava de tanta alegria, até que aconteceu o triste incidente que veio a ceifar a vida de meu amado Lorenzo, e como ele não fui capaz de superar, passei dias sem sair de casa, não comia, não trabalhava, quando comecei a sair a única coisa que sabia fazer era destruir tudo à minha volta, bebia noite e dia, meu avô tentou de todas as maneiras me fazer me reerguer do fracasso que me tornei, por último veio a falência, o velho já sem controle nenhum tentou me internar, também sem êxito, meu avô já não sabia mais o que fazer nem do meu filho eu conseguia cuidar. Até que conheci o sócio do vovô. O homem mais inteligente e sagaz qu
— Ainda no mesmo jantar continuamos revendo os motivos pelos quais teria que me casar novamente. — Meu avô, com todo o respeito, por mim não vejo problema nenhum em casar, desde que seja de fachada. Agora o senhor e o Oleg vão ter que controlar o garoto. Já que ele não quer, resolvam com ele. — Não se preocupe Helena, Oleg sabe como conter o fedelho do filho dele. — Meu Deus vovô a que ponto cheguei na vida. Ter que casar com um fedelho por dinheiro. Que droga. — Helena entenda, ou você se casa ou iremos à falência. — Respirei fundo e falei pensativa novamente. — Diga vovô esse golpe que sofremos tão de repente, acaso não foi o senhor e Oleg que planejaram para me casar a força não né? O Senhor não está armando dessa vez para me ver casada? Ou está? Me perdoe por pensar assim. — Não estou armando nada. Fizemos um grande contrato milionárioanos atrás, infelizmente eu tinha uma grande dívida a pagar, Helena, me perdoe por está te fazendo passar por isso. A empresa e tudo que te