Voando para casa.
FELLIPO MESSINA
  Ele aceitou e deixou-se ser levado. Logo o sentei em uma poltrona perto da mãe.
  — Mamãe? — chamou olhando o rosto desacordado.
  — Ela está dormindo Angelo. — Expliquei para acalma-lo.
  A criança balançou a cabeça e ficou calado observando o interior do avião.
  Sentei em frente a eles e o prendi com o cinto e fiz o mesmo comigo.
  Em poucos minutos, decolamos.
  Angelo mostrou- se assustado no início.
  — Não precisa ter medo. Daqui a pouco vai poder levantar. — Me senti na obrigação de dizer, ele balançou a cabeça de novo.
  — Quando ela vai acordar? — quis saber.
  — Não sei. Ela está cansada. — Menti.
  — Mas ela disse que ia me levar para onde tinha cavalo. — Ele disse com um sorriso animado.
  Eles estavam indo para uma fazenda?
  — Ela mudou de ideia. Vamos para a minha casa agora. E eu posso comprar quantos cavalos quiser.
  — Sério? — perguntou com os olhos brilhando.
  Desde de o dia que o vi, senti uma ligação com esse menino. Talvez seja por que ele va