KESIA MESSINA
—Oi maninho.
Ele fechou a porta atrás de si.
Ergui uma sobrancelha.
—O que é Hugo?
—Seu marido matou uma pessoa hoje. — Proferiu.
Por isso ele chegou tarde em casa.
Fiquei muda sem saber o que dizer.
—Kesia. Larga esse cara. — Implorou.
Ignorando seu pedido, dei a volta, passando por ele, abri a porta e chamei Frances para entrar, o mesmo preferiu ficar do lado de fora.
Entrei, e ouvi os passos pesados do meu irmão me seguindo.
Na sala, todo mundo encontravam-se sentados e conversando.
— Boa noite família.
Todo mundo respondeu “boa noite” com um sorriso largo. Me acomodei entre eles.
— E aí? Cadê o Angelo? E seu boy? — Fran perguntou interessada.— Ficaram em casa.
— Quer comer alguma coisa? — meu pai quis saber.
— Não. Estou de saída. Só vim me despedir de vocês. — Falei de um vez, sem rodeios.
A reação foi a esperada, todos na sala me olharam, Hugo que ia passando parou.
— Mas já? Não foram nem dois dias. — Tati reclamou cruzando os