Evan Médici
O beijo começou como um sussurro. Um sopro de coragem que escapou dos meus lábios quando os dela, hesitantes, se aproximaram. O toque foi leve no início, como se estivéssemos apenas testando os limites. Mas não havia volta. Não depois de tudo que havíamos sentido à distância. Agora que estávamos ali, pele contra pele, respiração contra respiração, não havia mais disfarce. Não havia mais Afrodite.
Era Irina.
E era eu.
Minha mão subiu até seu rosto com uma lentidão reverente, como quem segura algo frágil e sagrado. O polegar roçou sua bochecha quente, os olhos dela piscaram e então, nossos