Evan Alexander Médici
O som da câmera desligando ecoou dentro da minha cabeça como um disparo.
Silêncio. Por longos segundos, apenas… silêncio. Mas não aquele silêncio calmo, confortável, que vem depois de algo prazeroso.
Não.
Era um silêncio cruel. Um silêncio que gritava dentro da minha pele, dos meus músculos, dos meus ossos.
Eu estava suando. O peito subindo e descendo de forma descompassada, como se eu tivesse acabado de correr uma maratona… ou, mais precisamente, como se tivesse acabado de cruzar a linha tênue entre o domínio e a rendição.
Permaneci sentado na cama, nu, as mãos segurando com força os próprios joelhos, os cotovelos apoiados. A tatuagem da fênix ardia, como se estivesse realmente queimando, viva, pulsante… feroz. Meu abdome estava sujo pelo meu próprio prazer…
A cabeça estava baixa, os olhos cerrados, os dentes apertando com tanta força que minha mandíbula latejava.
O que… caralho… foi isso?
Levei as mãos até o rosto, respirei fundo, mas o ar parecia pesado.
Meu