A sala privada ainda cheirava a desejo e seda. O incenso queimava lento em um canto, misturado ao perfume doce que ainda dançava no ar, resquício de uma noite intensa. Irina permanecia deitada de lado sobre a cama larga, a camisola jogada a um canto e o corpo coberto apenas por uma manta de cetim fino. O olhar perdido no teto ainda exibia vestígios do que havia acabado de acontecer.
Evan.
Ela sentia o nome vibrar dentro do peito como uma batida descompassada. Não conseguia explicar. Era mais do que atração física. Era como se ele tivesse invadido não só sua intimidade, mas também sua alma e tivesse gostado do que viu.
Foi então que a porta se abriu com um estalo leve.
— Irinaaa… — cantarolou Natália, entrando sem bater, como de costume, seguida por Nicole, que já vinha rindo.
Irina ergueu a cabeça com um sobressalto.
— Vocês não sabem bater?
— Sabemos. Só escolhemos não usar esse conhecimento. — respondeu Nicole, já se jogando em uma das poltronas.
Natália se aproximou da cama, os olh