Sala Privada – VIP Rooms | 22h00

O silêncio que se seguiu após aquela afirmação parecia vibrar dentro da sala. A respiração de Irina ficou mais pesada, e ela não sabia se era pelo calor que se espalhava pelo seu corpo ou pelo peso do olhar dele atravessando a tela.

Ela sorriu, mordendo de leve o canto dos lábios, segurando o queixo com a ponta dos dedos. Um sorriso que misturava provocação, rendição e medo. Medo, não dele. Medo do que ele era capaz de fazer com ela… sem sequer tocá-la.

— E agora? — perguntou, com aquela voz que era pura seda e veneno.

Evan se inclinou na cama. O movimento foi tão lento, tão calculado, que parecia coreografado. Os músculos do peitoral se contraíram, e a tatuagem da fênix pareceu ganhar vida, as asas abertas, as chamas se projetando com o movimento do peito subindo e descendo em um ritmo cada vez mais carregado de tensão.

Ele umedeceu os lábios, apertou o maxilar e, com aquele olhar azul que queimava, respondeu, rouco:

— Agora… — seu tom caiu, mais grav