Andrews Smith
O silêncio depois do gozo nunca é paz pra mim.
É tortura, é vazio é aquele maldito espaço onde só existem duas coisas: o som do meu próprio coração, martelando dentro do peito como um aviso de que estou vivo… e o nome dela. Sempre ela.
Irina.
Levo a mão até o rosto, pressiono as têmporas, fecho os olhos. Tento, por alguns segundos, ignorar o fato de que a mulher estirada no meu sofá, com a máscara dourada, nunca será ela.
Por mais que eu mande fazer as roupas certas. Por mais que exija que pinte o cabelo no tom exato de loiro. Que use a mesma má